quarta-feira, 31 de outubro de 2012

P.G: BULLYING - RESENHA CRÍTICA


Pesquisamos sobre Bullying porque atualmente falar de violência é falar também sobre bullying. O termo bullying refere-se a todo tipo de violência física como agressão e também condutas verbais, desde os simples insultos, a fazer piadas e gozar com o outro, ridicularizar, etc.. Bullying é uma forma de pressão que acarreta, por vezes, traumas muito significativos na vida das pessoas que são vitimas diarias deste tipo de maus-tratos. O bullying ocorre em vários tipos de ambientes e com vários tipos de pessoas, porém a escola é um dos contextos em que o Bullying mais se faz sentir, uma vez que se encontram num mesmo espaço muitas crianças e que se torna difícil para os adultos, professores e coordenadores vigiarem todos os comportamentos e intervirem antecipadamente. O Bullying, ocorre como qualquer outra forma de assédio ou maltrato, ocorre habitualmente por crianças que têm, por qualquer motivo, mais força ou poder do que a vítima. O agressor quando descoberto, por vezes acusa a vítima de ser responsável pelo abuso e maltrato a que foi sujeita. Já a vitima algumas vezes sente-se verdadeiramente responsável pelo que aconteceu, se sente culpada por ser feia, gorda, fraca, etc.. Esta forma de violência passa, na maior parte das vezes, despercebida aos olhos dos pais, dos professores e da sociedade em geral. A vítima de bullying pode sofrer este tipo de maltrato durante muito tempo sem que ninguém perceba o que está acontecendo. O agressor exerce uma enorme pressão, causando medo e ameaçando a vitima para que se mantenha em silêncio. Muitas vezes, os pais e os professores só notam o que está se passando quando percebem os efeitos dos danos desta pressão, que se manifestam sob a forma de fobia à escola, baixo rendimento escolar, depressão e outras doenças. Observarmos em nossa pesquisa que nem sempre este tipo de problema numa criança ou num jovem significa que ele seja vítima de bullying, há muitas outras razões possíveis, mas ser vítima de bullying é uma hipótese a investigar com seriedade. Verificamos que o bullying deve ser tratado o mais rapidamente possível. A vítima de bullying deve ser apoiada por um psicólogo, o agressor também deve ser acompanhado porque o exercício persistente e continuado de bullying é revelador de um enorme mal-estar interno. O registro de casos de Bullying é muito elevado. Nós, futuros professores, devemos estar mais atentos a esta realidade para tentar de alguma forma evitar o impacto devastador que o bullying pode causar, comprometendo o desenvolvimento da criança. A auto-estima é a primeira a sofrer danos e, por vezes, em situações muito graves, danos irremediáveis. Os pais e os familiares de uma maneira geral, também devem estar muito atentos a esta realidade, principalmente quando sabemos que a criança tem uma característica qualquer que a torna vítima fácil, nomeadamente, se sofre de obesidade ou se tem uma dificuldade qualquer de expressão, por exemplo, se é gago, tem tiques, é bastante calado ou falador, etc., isto é, se de alguma forma a criança foge aos padrões normativos. Se cada um de nós fizer a nossa parte na busca pela proteção de nossas crianças, com certeza conseguiremos reduzir ou quem sabe acabar com esse mal que ronda a educação e a sociedade.





P.G.: BULLYING - ARTIGO DE OPINIÃO


“Não consigo nem imaginar o que é viver assim durante anos, ainda mais sendo uma criança.”
Palavra de origem inglesa, que vem sendo amplamente usada em nosso país e pode ser definida por toda a maldade que carrega em seu significado: agredir, amedrontar, assediar, atormentar, aterrorizar, bater, chutar, caluniar, difamar, discriminar, divulgar apelidos, dominar, empurrar, excluir do grupo, fazer sofrer, ferir, humilhar, ignorar, isolar, dentre outras coisas mais.
Certamente, essas práticas violentas ocorrem há anos nos espaços escolares e, em alguns casos são classificadas como brincadeira de criança, sem grande importância.
Existem milhões de casos por aí, e o problema é que muitos vivem sob ameaça de bullying sem reagir ou chamar a atenção de pais e professores.
Só há uma arma diante da impotência, a atitude. Aos pais cabe impor limites a seus filhos dentro de casa, desde cedo, pois, como dizia Freud, “educar é frustrar”. Cabe também, sempre prestar atenção em seu comportamento. Caso perceba algo diferente, consegue detectar  precocemente se está sendo vítima da maldade do mundo. A escola cabe a prevenção, a educação, o falar sobre isso aberta e francamente desde cedo com os alunos e com os pais, além da punição severa e exemplar, para que o mau exemplo não tome ares de heroísmo. E ainda, a cada cidadão cabe bem exercitar a justiça, usando uma mesma e exata medida para o que deseja pra si e para os outros. Mas, uma coisa é certa, o sucesso depende do envolvimento de todas essas esferas, do individual ao coletivo, em especial da família,  apesar de ser a escola o palco principal das agressões, é a família a grande responsável pela educação e pelos valores que devem ser passados aos filhos dos homens.



P.G. - BULLYING - TIRINHA


“É inacreditável como uma criança consegue despertar o monstro adormecido que existe dentro dela, agindo de maneira cruel e impetuosa.”
















A tirinha acima retrata um momento de bullying a um garoto deficiente físico.
É interessante ponderar sobre o processo de superação que o garoto deve ter passado ao não sucumbir às provocações do bully e a satisfação ao não ter mais motivo para servir de chacota ao agressor.


PG: BULLING - ENTREVISTA

Durante nossa pesquisa sobre o bullying foi conversado com diversas pessoas, perguntando a elas sobre suas experiências.

Ouvimos relatos de todos os tipos, do bullying mais "leve", aquele de apelidos de mau gosto, a bullyings mais pesados, como perseguição.

Um caso que nos chamou bastante atenção foi do Jhonathan Silva pela reação que ele teve e a idade com que aconteceu.

O Jhonathan topou participar de nossa pesquisa nos autorizando a reproduzir sua imagem.

É terminantemente proibido utilizar este vídeo/entrevista em outros locais e com outros conteúdos sem sua prévia autorização.




Os assédios sofridos pelo Jhonatan é a rotina de muitos garotos e garotas no mundo todo.
Embora ele tenha premeditado levar o canivete para ameaçar o colega, podemos ver que foi a atitude desesperada de um garoto que só queria sossego. 
Jhonatan é uma pessoa ponderada e equilibrada que não deixou que os aspectos negativos de sua experiência escolar lhe afetassem na pessoa que é hoje.
É interessante a conclusão que ele tira de seu agressor, não o culpando por suas atitudes, mas entendendo que ele era também uma vítima.
Como citamos em mais de um post ser vítima não justifica a agressão mas ajuda a entender o porque do comportamento agressivo.
Essa compreensão ajuda tanto ao agredido, que entende que é um problema do próprio agressor e não culpa sua, como ao agressor, que compreendendo que se trata de um distúrbio pode procurar ajuda.

Jhonatan não tomou atitudes mais agressivas pois além de o agressor ter parado com os ataques, tinha uma mente racional para um garoto tão jovem. Mas infelizmente não é o que ocorre com todos os garotos e podemos ver isso o tempo todo com tragédias como a do Realengo e de Columbine.

Devemos trabalhar para ajudar os jovens, tanto os agredidos como os agressores, a entender que ser diferente não é um defeito e sim uma coisa positiva. 
Ensinar o respeito, a tolerância e paciência.
Acompanhar os casos de bullying e ajudar cada jovem a saber seu valor e não fraquejar mediante estas situações, tendo a atitude correta de procurar ajuda sem medidas desesperadas.


Hoje Jhonatan tem 26 anos, leva uma vida sem traumas e quer trabalhar conosco neste projeto contra o bullying.

Obrigada por sua participação Jhonatan!




P.G. - BULLYING - PROPAGANDA


O bullying gera situação de violência que pode se estender por toda a sociedade.

No âmbito escolar é necessário que pais e professores estejam atentos a este vilão que ronda a educação.
Devemos investir em planos que valorizem a paz, o companheirismo e o convívio com as diferenças. Assim, estaremos contribuindo para a extinção do bullying em nossas escolas e na nossa sociedade.


PRODUÇÃO DO GRUPO - BULLYING

Após muitas pesquisas o grupo começou a produzir alguns materiais sobre nosso tema, bullying.

A maioria é amador e ainda temos muito o que desenvolver, mas nosso estudo e aprimoramento sobre o assunto não acabará junto com o semestre.


O título das pesquisas será iniciado com a sigla P.G. - Produção do Grupo
Agora é pra valer!




terça-feira, 30 de outubro de 2012

PESQUISA: BULLYING - CHARGE

A charge abaixo nos levanta um ponto interessante das pesquisas:
Seria o bully uma vítima?

Vítima da falta de estrutura no lar, da repressão, de uma educação primária - aquela que começa em casa - mal desenvolvida ou traumatizada por brigas, agressões. Uma educação sem limites sobre o que é brincadeira de fato e o que é agressão. Repressão contínua sem explicação, que leva o jovem a questionar qualquer limite imposto pelos pais e  o faz acreditar que a repressão, a ignorância e a falta de respeito são chaves para se obter o que quer, ou mais, para se sentir melhor, superior aos outros.

Reflita sobre isso, sobre o exemplo e educação que da em seu lar, pois é ali que tudo começa. É ali que a criança aprende e é dali que ela terá base para seu comportamento mundo afora.




Fonte: http://loreenaprazeres.blogspot.com.br/2010/06/todos-juntos-contra-o-bullying.html
Acessado em: 30.10.2012

PESQUISA: BULLYING - NOTÍCIA

Aproveitando o gancho do editorial publicado anteriormente, seguirá uma notícia sobre um fato ocorrido em  abril de 2011. Fato conhecido como o "Massacre de Realengo". 




Atirador entra em escola em Realengo, mata alunos e se suicida.




Segundo hospital, 11 estudantes morreram na Zona Oeste do Rio.
Atirador tinha 23 anos e foi aluno da escola.

Do G1 RJ
Wellington Menezes de Oliveira, homem que atirou contra escola municipal Tasso de Oliveira, em Realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)Wellington Menezes de Oliveira, homem que atirou
contra escola municipal Tasso da Silveira,
em Realengo (Foto: Reprodução/TV Globo)
Um homem de 23 anos entrou em uma escola municipal na Zona Oeste do Rio na manhã desta quinta-feira (7), atirou contra alunos em salas de aula lotadas, foi atingido por um policial e se suicidou. O crime foi por volta das 8h30.
Segundo o diretor do hospital para onde as vítimas foram levadas, 11 crianças morreram (10 meninas e 1 menino) e 13 ficaram feridas (10 meninas e 3 meninos). As crianças têm idades entre 12 e 14 anos.
Segundo autoridades, o nome do atirador é Wellington Menezes de Oliveira e ele é ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, no bairro de Realengo, onde foi o ataque. Seu corpo foi retirado por volta das 12h20, segundo os bombeiros. De acordo com polícia, Wellington não tinha antecedentes criminais.
A polícia diz que ele portava dois revólveres calibre 38 e equipamento para recarregar rapidamen a arma. Esse tipo de revólver tem capacidade para 6 balas.
Segundo testemunhas, Wellington baleou duas pessoas ainda do lado de fora da escola e entrou no colégio dizendo que faria uma palestra.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, ele falou com uma professora e seguiu para uma sala de aula. O barulho dos tiros atraiu muitas pessoas para perto da escola.
O sargento Márcio Alves, da Polícia Militar, fazia uma blitz perto da escola e diz foi chamado por um aluno baleado. "Seguimos para a escola. Eu cheguei, já estavam ocorrendo os tiros, e, no segundo andar, eu encontrei o meliante saindo de uma sala. Ele apontou a arma em minha direção, foi baleado, caiu na escada e, em seguida, cometeu suicídio", disse o policial (veja abaixo a declaração, em reportagem do Jornal Hoje).
A escola foi isolada, e os feridos foram levados para hospitais. Os casos mais graves foram levados para o hospital estadual Albert Schweitzer, que fica no mesmo bairro o colégio.
Sobrevivente conta como foiUma das alunas lembra os momentos de terror na unidade. A menina de 12 anos disse que viu o atirador entrar na escola. Ela estava dentro da sala de aula quando ele abriu fogo contra os alunos.
“Ele começou a atirar. Eu me agachei e, quando vi, minha amiga estava atingida. Ele matou minha amiga dentro da minha sala”, conta ela, que afirma que estava no pátio na hora em que o atirador entrou na escola.
“Ele estava bem vestido. Subiu para o segundo andar e eu ouvi dois tiros. Depois, todos os alunos subiram para suas salas. Depois ele subiu para o terceiro andar, onde é a minha sala, entrou e começou a atirar”, completou.
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Diversas notícias e estudos feitos sobre o caso trazem uma informação em comum: O bullying.
Uma declaração do próprio assassino remete à isto:

Conforme debatido em posts anteriores o bullying não justifica atos de violência, mas explica.
São inúmeras as tragédias ocorridas por alunos e ex-alunos como forma de vingança contra os abusos cometidos.
Cleodelice Fante, pesquisadora do bullying escolar e doutoranda em Ciências da Educação pela Universidade de Ilhas Baleares, Espanha, publicou no site Psicologia.com.br uma análise aprofundada das motivações e consequências tanto para os agressores como para as vítimas de bullying:

Juntando a humilhação sofrida com transtornos psicológicos pré-existentes, como era o caso de Wellington Oliveira, filho de mãe esquizofrênica e que sempre apresentou comportamento recluso desde a infância, se tem casos como estes.
Abaixo um estudo feito sobre o caso de Wellington que mostra um pouco sobre sua rotina e comportamento recluso, o que o levou a sofrer diversos bullyings.


09/04/11 17:00 

Peça a peça, o retrato de Wellington 

de Oliveira, o Monstro de Realengo.

Wellington Menezes de Oliveira, o monstro de Realengo, premeditou a barbárie
Wellington Menezes de Oliveira, o monstro de Realengo, premeditou a barbárie Foto: Reprodução / Tv Globo

Guto Seabra

Da porta da casa na rua Jequitinhonha, em Realengo, Wellington Menezes de Oliveira avistava o campo de terra batida sempre apinhado de meninos. A bola, o futebol e a convivência eram nada atraentes ao garoto que preferia riscar o chão, sentado à calçada, e o isolamento de seus pensamentos. Menino bobo da sala, desprezado pelas menininhas e ridicularizado nas brincadeiras, cresceu sob a solidão infantil, mergulhou no mundo da internet durante a juventude e construiu uma crueldade. Aos 24 anos, no dia 7 de abril de 2011, Orelhinha — um de seus apelidos — saiu de sua casa, em Sepetiba, para revelar-se um monstro, o protagonista do massacre na Escola Municipal Tasso de Oliveira. Uma barbárie injustificável capaz de assombrar o Brasil.
Filho adotivo de dona Dicéia, morta em 2010, Wellington abraçou a solidão como companheira. Vivia na sociedade de um só. Justamente no subúrbio do Rio de Janeiro, onde jogar conversa fora faz parte do exercício santo de todo dia. O silêncio fazia dele um sujeito esquisito. Ia na padaria e não gastava mais do que três palavras. Inúmeras vezes, cruzou com vizinhos e abaixou a cabeça para não cumprimentar. Às vezes, trocava um "oi". Testemunha de Jeová, Wellington repetia o comportamento mesmo ao lado dos pais. Eles paravam para felicitar um conhecido e o filho temporão seguia em frente, diminuindo o passo para ser alcançado. No quintal de sua casa, em meio a histeria masculina num jogo de futebol, brincava. Sozinho.
No universo de Wellington não havia espaço para mais ninguém. No colégio, se espremia mais no mundinho próprio a cada vez que era motivo de chacota. Era o menino mais bobo da sala. As meninas não lhe davam bola. Apelidos eram criados. Foi chamado de Sherman, em alusão ao "nerd" que, no filme American Pie, inventava sucesso nas relações amorosas com as adolescentes. Certa vez, uma amiga de turma o flagrou socando as paredes da escola de raiva. Havia quem duvidasse de sua masculinidade e criaram o coro de "veadinho". Por mancar de uma perna, virou "Suingue" na boca dos gozadores. Sem entrosamento com os demais alunos, Wellington foi colocado na lata de lixo do pátio.
— Posso definir com segurança que o problema do Wellington era localizado no colégio. Ele escolheu para matar e morrer ali. Tenho dúvidas em relação à opção pelas meninas, é preciso ver o posicionamento das meninas na sala. Vai que elas sentassem na frente? — disse a $em criminologia Illana Casoy, autora dos livros Serial Killer — Louco ou Cruel?; Serial Killers made in Brasil —; O Quinto Mandamento: Caso de Polícia; — e A Prova e a Testemunha, sobre o caso da morte da menina Isabela Nardoni.
O adolescente de comportamento duvidoso tomou conhecimento de que sua mãe biológica, esquizofrênica, teria dito que "ele fora gerado no manicômio". Na internet, viajava em suas desilusões para alimentar-se de monstruosidade. Além de leituras religiosas que, em parte, foram colocadas em sua confusa carta de despedida, exercitava no Counter Strike seu golpe mais sujo — no jogo, é possível ser policial ou terrorista e efetuar a compra de armas, sendo o objetivo matar os adversários. Qualquer semelhança com a atrocidade não é mera coincidência.
A violência injustificada saía do virtual para o real. Seus irmãos já percebiam distúrbios no comportamento de Wellington. Um dos irmãos afirmou que ele iniciara tratamento psiquiátrico, mas abandonou. Uma irmã informou seu apego ao islamismo. A outra relatou que o caçula, estranhamente, manifestou apoio ao ataque nas Torres Gêmeas, em 11 de setembro de 2001.
— Pelo que estamos vendo, a mãe era esquizofrênica. Isso influi muito na aparição da doença. Bullying (humilhação), que fique claro, não é a causa da doença. Tudo isso que o Wellington passava era sintoma da doença — afirmou o psiquiatra forense, Talvane de Moraes, acrescentando que o desenvolmento do distúrbio está entre 15 e 30 anos de idade.
Rejeição ou doença mesmo, Wellington conseguiu o primeiro emprego num lava-jato. Não retirou as impurezas do coração. Confirmando outras avaliações, manteve-se isolado e acabou ganhar o apelido de "Orelhinha" por causa do formato. Entre 20008 e 2010, trabalhou numa empresa de alimentos. Tímido ou introspectivo? Os funcionários faziam tais perguntas para decifrar Wellington. Sem resposta.
Há um ano, o jovem com traços de personalidade intrigante — que se revelaria macabra — passou a morar em Sepetiba, com a morte de sua mãe. Dona Dicéia conseguiu o desejo de dar uma casa ao filho adotivo. Mal sabia ela que o temporão faria dali seu quartel-general do mal. Sozinho, como gostava, arquitetou seus planos no vazio de sua mente. Por lá, era visto de calça e blusões pretos e uma maleta na mão. Não usava bermudas. Não bebia, não fumava. Diariamente, era visto sair pela manhã e retornar no entardecer. Na mercearia, comprava um refrigerante e se trancafiava no "QG". Já exibia uma barba enorme, com tom sombrio e mais enigmático à vizinhança, sempre interessada em saber detalhes daquele homem. Com precisão cirúrgica, de 30 em 30 dias, voltava a Realengo para cortar o cabelo. Para completar um quadro macabro, um gato preto era o animal de estimação. O isolamento era cada vez maior, na medida do objetivo em fazer uma maldade. Não tinha namorada. Tinha ódio. Nos últimos oito meses, visitava Realengo — tempo que a polícia estima que programou a atrocidade. Wellington era um colecionador de fracassos, era um fiel perfil de um psicopata: isolamento, histórico de decepções, desejo por culpar as pessoas (virgens, não virgens, pecadores), perda de emprego, fracasso amoroso. Adquiriu dois revólveres — um calibre 38 e outro, 32. Nos sites, aprendeu a manusear as armas, recarregá-las para executar a barbárie. Armazenou quase uma centena de entena de munições. Escreveu uma carta, rica em delírios, confusa em sua fundamentação.
— Em toda história, tem uma pré-história. E a dele é trágica, pelos relatos. Sofreu bullying, que é uma forma de humilhação, causa raiva e revela o sentimento de vingança — disse o teólogo e professor de Filosofia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Leonardo Boff, à Rádio CBN.
Wellington era frio. A comunicação interna — sua mente maldosa — era calculista. Uma semana antes de matar crianças indefesas num ato brutal, o assassino visitou o diretor do colégio, Luiz Marduk, para pedir segunda via do histórico escolar. Covardemente, deu fim a vidas inocentes e fez questão de não deixar rastro de sua passagem pelo mundo ao sumir com o "HD" (disco rígido) do computador. Construído virtualmente, morto na invasão à escola, o Monstro da Tasso de Oliveira é real. Infelizmente."

Na mesma linha de pensamento que o blog Palavras Cruzadas, o blogueiro Vinicius Fleury, do blog Livro Mecânico, considera que o facto de Wellington ter sido vítima de “problemas incomuns” na escola, ter “propensão a problemas psicológicos”, e “não ter tido nenhum suporte” são “explicações” para o tiroteio, embora não o justifiquem:










Acessado em: 30.10.2012



PESQUISA: BULLYING - EDITORIAL

Abaixo segue um editorial publicado pelo site "Todos pela educação" sobre o tema bullying.

Editorial segundo o site de pesquisa wikipédia  "são textos de um jornal em que o conteúdo expressa a opinião da empresa, da direção ou da equipe de redação, sem a obrigação de ter alguma imparcialidade ou objetividade"


EDITORIAL: A PERIGOSA EPIDEMIA DE BULLYING


''Tão preocupante quanto os dados sobre Bullying nas escolas do Rio é a constatação de que não há uma política oficial consistente para combater o problema'', diz editorial

Fonte: O Globo (RJ)

Tão preocupante quanto os dados de uma pesquisa do Instituto Informa sobre Bullying nas escolas do Rio - que evidenciam uma realidade na qual a banalização de diversos tipos de agressão física e psicológica entre crianças e adolescentes tem perfil epidêmico - é a constatação de que não há uma política oficial consistente para combater o problema.

O fenômeno, que não é novo, se manifesta com intensidade pouco variável nas redes pública e privada, e já foi objeto de uma lei estadual, aprovada em setembro do ano passado pela Assembleia Legislativa.
O levantamento feito nas salas de aula tem indicadores que precisam ser analisados seriamente nas altas instâncias educacionais do estado. Entre os alunos entrevistados, 40% já foram vítimas de Bullying e outros 44% conhecem alguém que sofreu algum tipo de agressão física ou psicológica, presume-se que não poucas vezes de forma sistemática.

Previsivelmente, em razão de uma realidade em que se acumulam outras demandas, a maior incidência de casos está registrada nas unidades municipais de ensino - onde 90% dos jovens consultados afirmaram que já tiveram alguma relação, pessoal ou no círculo de amigos, com práticas de Bullying, contra 82% na rede privada e 72,7% nos colégios estaduais.

Como agravante de um quadro que, por si só, merece atenção especial das autoridades pedagógicas, em média 93% dos alunos que foram alvo de algum tipo de discriminação não receberam qualquer tipo de assistência psicológica.
Eis, portanto, um terreno em que, não obstante as graves implicações psicológicas e sociais sobre crianças e jovens na crítica fase de formação da personalidade, o poder público mal se tem manifestado. Mesmo a lei antibullying é antídoto pouco eficaz.

Em primeiro lugar, porque, pelo menos até agora, tem sido letra morta no manual de condutas, como O GLOBO revelou domingo: apesar de o texto determinar que as instituições de ensino públicas e privadas notifiquem os casos desse tipo de segregação à polícia e aos conselhos tutelares, a desobediência à norma é praticamente total.

Em segundo lugar porque o procedimento alcança apenas casos já ocorridos, logo é inócuo como medida preventiva. Por fim, tendo sido editada uma lei, advém a conhecida tendência de se achar que a norma, por si, é capaz de dar as respostas adequadas ao problema.
Obviamente, não é. A raiz do problema não está nos meios de punir o Bullying. Eles são apenas parte de uma política mais ampla de atacar a questão, que passa, principalmente, por ações educativas visando a comprometer toda a comunidade escolar com o repúdio a tais práticas.

Isso pressupõe, entre outras providências, intensificar campanhas de esclarecimento voltadas para os professores (como agir com os alunos, vítimas e agressores, diante de casos de discriminação), para os estudantes e os pais. É fundamental também buscar uma relação estreita das famílias com a escola.

Enfim, trata-se de mudar, com programas de prevenção, um quadro crítico, de modo a reduzir riscos de, diante de personalidades mentalmente desequilibradas, o Bullying ajudar a formar outros Wellingtons.

Acessado em: 30.10.2012


PESQUISA: NOTÍCIA - BULLYING

Abaixo a transcrição de uma notícia que gerou polêmica:


"ONG paga plástica polêmica de menina vítima de bullying"


Em entrevista à BBC Brasil, cirurgião plástico justificou operação devido às 'deformidades faciais' de Nadia

"O pesadelo da estudante Nadia Ilse, de 14 anos, tinha hora certa para começar: toda manhã, assim que entrava na escola, em Cumming, no Estado americano da Geórgia, a adolescente era vítima dos mais diferentes tipos de chacotas de seus colegas de classe, devido, principalmente, à sua aparência.
Chamada de 'Dumbo' por suas orelhas de abano desde que tinha sete anos, Nadia chorava copiosamente no trajeto da escola à sua casa e à noite antes de dormir.
O bullying era tão nocivo à autoestima de Nadia que ela tinha vergonha de se olhar no espelho e chegou até mesmo a pensar em suicídio.
"Eu me sentia horrível e suja (...) Muitas vezes inventava desculpas para faltar as aulas, como dor de estômago", afirmou Nadia em entrevista à imprensa americana.
Mas, em casa, a menina escondia sua tristeza para não afetar a mãe, que tinha sido demitida havia pouco tempo e que precisava cuidar do irmão, Joshua, de nove anos, que sofre de paralisia cerebral.
Quando soube pelo que a filha passava, porém, Lynda ficou chocada e decidiu procurar ajuda.
Sem ter condições de custear por conta própria uma operação para a adolescente, Lynda recorreu à Little Baby Face Foundation, uma ONG sediada em Manhattan, em Nova York, que faz cirurgias gratuitas em crianças que possuem deformações faciais.
Atendida por Thomas Romo III, presidente da entidade e chefe do setor de cirurgia plástica facial do hospital Lenox Hill, em Nova York, Nadia foi operada em junho passado. A cirurgia, que custou o equivalente a US$ 40 mil (R$ 80 mil), foi feita de graça.

Críticas

"Quando Nadia chegou aqui, ela tinha deformações faciais graves, como orelhas de abano, além de desnivelamentos no queixo e no nariz", explicou Romo à BBC Brasil. "Eu decidi operá-la não porque ela sofria bullying, mas porque ela apresentava tais deformações", acrescentou.
"No fim das contas, eu só soube que ela sofria tal tipo de chacota ao conversar com a mãe dela, depois que elas deram entrada no pedido da operação. O bullying, assim, ficou em segundo plano, porque a Nadia tinha problemas que necessitavam de procedimento cirúrgico", afirmou.
"Fui criticado porque muitas pessoas desconheciam o processo seletivo e acreditaram que eu havia operado Nadia exclusivamente por causa do bullying", disse.
Questionado se acredita que qualquer criança vítima de bullying deve recorrer a uma cirurgia para levantar a autoestima e livrar-se do problema, Romo disse que "depende de cada situação. Muitas vezes, a criança é vítima de assédio moral porque tem algum tipo de deformação física visível. Em outros, não. Para todos os casos, é recomendável um bom diagnóstico e, claro, acompanhamento psicólogo".
O caso de Nadia, que foi apresentado ao público americano através de uma reportagem na rede de TV CNN, lançou um debate no país sobre a melhor resposta a casos de bullying e se, no caso dela, a operação plástica foi mesmo necessária.
Vários especialistas argumentam que jovens vítimas de bullying, em vez de recorrer à plástica, deveriam ser ajudados para aprender a lidar com as provocações ou chacotas alheias.
Seja como for, segundo Romo, pelo que ouviu recentemente, Nadia está "muito confiante de sua imagem".
A menina voltou a usar os cabelos presos, algo que não fazia há muito tempo, por exemplo.
Romo destacou que a Little Baby Face Foundation recebe inscrições de crianças com deformidades faciais de todo o mundo. Além de pagar pela cirurgia, a entidade, segundo ele, financia a viagem e os custos relativos à internação dos pacientes selecionados. "
A notícia gerou polêmica pelos seguintes questionamentos:
1. A garota realmente tinha deformidades faciais a ponto de ser operada ou foi um argumento utilizado pelo médico para não ter sua imagem repercutida negativamente? Não seriam características de uma garota de 14 anos ainda em processo de mudança física?
2. O caso de Nadia realmente deveria ser levado à mesa de cirurgia, uma vez que a mais simples delas tem riscos, ou, seria caso de um tratamento diferente, como o psicológico?

Compartilhe conosco sua opnião sobre o assunto!

Acessado em: 29.10.2012


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

PESQUISA: BULLYING, ISSO NÃO É BRINCADEIRA!



O vídeo abaixo faz parte de uma campanha de 2010 contra o bullying coordenada pelo Ministério Publico de Santa Catarina em parceria com o Governo do Estado e a Assembléia Legislativa, conforme mencionado na legenda que acompanha o vídeo.




Abaixo segue o link do site da campanha de onde podem ser baixados materiais de divulgação contra o bullying e serem visualizadas algumas orientações sobre o assunto.





Fonte: http://portal.mp.sc.gov.br/portal/webforms/interna.aspx?secao_id=7&campo=559
Acessado em: 29.10.2012

PESQUISA: TIRINHA E VIDEO - BULLYING


A tirinha acima pode ser considerada "tragicômica". Ela retrata um assunto sério de forma cômica fazendo com que chame atenção sobre um assunto sério, o bullying.

A tirinha remete à um caso divulgado em meados de março de 2011 quando um garoto, Casey Heynes, reagiu à um ataque de outro garoto, Richard Gale. O ataque foi filmado e caiu na rede, tendo uma repercussão enorme.

Abaixo segue o vídeo do caso:


O vídeo retrata o momento em que Richard Gale ataca Casey Heynes lhe desferindo um soco no rosto.
Casey Heynes reage erguendo Richard Gale e o jogando no chão. A atitude pega de surpresa Richard Gale que se ergue cambaleando. Felizmente o garoto não sofreu ferimentos graves.

Repercutido milhares de vezes na internet, o caso chamou a atenção da mídia, que convidou os garotos para uma entrevista.

Abaixo a entrevista com Casey Heynes:



Casey Heynes virou um herói na rede, recebendo vídeos e apoio de gente do mundo todo.
Ao longo da entrevista Casey afirma ja ter pensando em cometer suicídio por conta dos assédios, deixando de fazê-lo por um motivo: sua irmã.
Casey tenta explicar também o por que de ser atacado: Era um alvo fácil. Sempre sozinho e nunca reagia aos ataques.

Vale analisar também a reação do pai do garoto, surpreso com o que o filho sofria sem seu conhecimento e espantado em como ele foi apoiado pelo mundo.


Em contrapartida tem o garoto Gale. Ao passo que o mundo todo apoiou e amparou Casey, o bully Richard Gale foi atacado e criticado.

Abaixo a entrevista com o bully Richard Gale:




Nesta entrevista podemos observar alguns pontos:
Richard afirma ter sofrido bullying. Seu comportamento é de um garoto desorientado e com raiva acumulada que acabou sendo mal direcionada em forma de agressão à outro garoto.
Podemos ver a pressão que ele e sua família têm sofrido da mídia e das pessoas por causa do ato e o quanto isto os desgasta a ponto do pai fazer um apelo à quem quer que tenha assistido à entrevista: "deixem Richard e eu em paz".

Cada um deve tirar suas próprias conclusões do fato mas é possível ver que às vezes quem comete o bullying é, de certa forma, uma vítima também.
Seja da falta de estrutura familiar, seja do temperamento o qual não se sabe controlar ainda ou mesmo da pressão dos colegas.

Ser vítima não justifica em hipótese alguma a violência, mas explica e ajuda a entender algumas atitudes.



Fonte tirinha: http://nanukandrade.wordpress.com/2011/03/30/tirinha-bullying/
Acessado em: 29.10.2012

PESQUISA: TIRINHA - BULLYING

Em nossas pesquisas encontramos a tirinha abaixo. Ela retrata um momento de bullying em que um aluno agride moralmente ao outro se aproveitando de um momento de nervosismo do colega ao apresentar um trabalho. É visível um fato comum: o agredido sabe que precisa de ajuda mas muitas vezes não reage por medo ou vergonha, o que costuma a encorajar ainda mais a prática do bugllyin. Neste quadrinho o bullying é reprimido pelo professor e é neste ponto que queremos chegar com nossas pesquisas e trabalhos: ajudar o educador a saber como se portar em um momento como este.





PESQUISA: O QUE NÃO É O BULLYING


Com o tema bullying ganhando proporções ao redor do mundo é comum qualquer tipo brincadeira ou chacota ser considerada bullying.
Complementando a postagem anterior sobre o que é o bullying, abaixo segue uma definição do que não é o bullying.
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Discussões ou brigas pontuais não são bullying. Conflitos entre professor e aluno ou aluno e gestor também não são considerados bullying. Para que seja bullying, é necessário que a agressão ocorra entre pares (colegas de classe ou de trabalho, por exemplo). Todo bullying é uma agressão, mas nem toda a agressão é classificada como bullying
Para Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), para ser dada como bullying, a agressão física ou moral deve apresentar quatro características: a intenção do autor em ferir o alvo, a repetição da agressão, a presença de um público espectador e a concordância do alvo com relação à ofensa. ''Quando o alvo supera o motivo da agressão, ele reage ou ignora, desmotivando a ação do autor'', explica a especialista.

Fonte: Revista nova escola
Acessado em: 30.09.2012

PESQUISA: O QUE É O BULLYING


O ambiente escolar é um espaço privilegiado de acolhimento e de convivência.

O respeito precisa ser um convidado cotidiano dessas relações. Da ausência do respeito e da compaixão, surge o bullying.
A palavra "bullying" deriva do adjetivo inglês "bully", que significa "valentão", "tirano", termos direcionados àqueles que, julgando-se superiores física ou psicologicamente, são capazes de atos desumanos para intimidar, tiranizar, amedrontar e humilhar outra pessoa. Certamente, essas práticas violentas ocorrem, há anos e anos, nos espaços escolares e, não raro, foram – e ainda são – classificadas, inadvertidamente, como brincadeiras de criança, sem grande importância. Toda a ausência de respeito reveste-se de grande importância. Um aluno que costuma agir inadequadamente nos bancos escolares terá maior probabilidade de fazê-lo em outros ambientes; afinal, a escola é o celeiro da vida.
E a vida precisa de ética. A regra de ouro da ética é "não faça ao outro o que não gostaria que fizessem com você". O agente do bullying, ou o que aplaude ou apenas assiste à ação indesejada, age sem ética. Não pensa na dor do outro. Na humilhação. No sentimento de inferioridade que nasce de ações repetidas.
Essas ações não podem ser negadas ou desconsideradas. É preciso ter  o conhecimento e a conscientização do problema, por parte de todos os envolvidos: estudantes, família, educadores e comunidade – sensibilizando para a extinção de uma violência silenciada, na maioria das vezes, pelo medo e pela dor.
Aliás, é esse um outro grave problema da vítima. Ela fica em silêncio. Sofre em silêncio. Se nas famílias houvesse diálogo, os efeitos seriam menos danosos. Mas os filhos têm vergonha dos pais. Ou medo. O que não é bom. A família tem de semear um espaço em que as máscaras sociais possam ser deixadas de lado, em que as fraquezas sejam socializadas, em que um compreenda a dor do outro. Voltamos à ética ou à compaixão.
Por ser uma prática, invariavelmente, dissimulada e clandestina, os números reveladores da dimensão desse mal em todo o mundo correm o risco de serem insuficientes. Muitos diretores de escola e professores, por exemplo, omitem ou camuflam atitudes agressivas ocorridas dentro da instituição, com receio de se tornarem alvos dos agressores ou, até mesmo, de verem suas fragilidades expostas à sociedade. Como uma epidemia sem controle, o bullying vem se instalando e se expandindo, de forma avassaladora, entre nossas crianças e entre nossos jovens
Quem já não recebeu um apelido ofensivo na escola? Ou mesmo sofreu na mão de um grupo de colegas brincadeiras de mau gosto no colégio? Exemplos não faltam. Práticas como essas estão bastante freqüentes nas escolas, possibilitando a falta de ética que nessa perspectiva podemos considerá-la como princípios, visto que, os seres humanos merecem respeito de seus semelhantes. .
O bullying é praticado em 100% das escolas de todo o mundo. Na maioria das vezes, ele é visto como brincadeira própria do amadurecimento da criança. Mas é devido a essa interpretação equivocada que a prática vem se alastrando cada vez mais.
Embora no Brasil esse tema seja pouco discutido nas escolas, existem alguns estados que iniciaram estudos e trabalhos voltados para o supracitado tema, entre eles São Paulo e Paraíba.
Diante do que foi exposto, pensou-se em desenvolver um projeto pedagógico com a finalidade de: a) Conversar com as turmas sobre o assunto, discutindo sobre a necessidade de se respeitarem as diferenças de cada um; b) refletir com eles sobre como deveria ser uma escola onde todos se sentissem felizes, seguros e respeitados.



TEMA TRANSVERSAL ÉTICA - BULLYING

INTRODUÇÃO

Como pesquisa para a disciplina de Comunicação e Expressão, coordenado pela Prof ª Joana Ormundo, foi  escolhido o tema transversal Ética - Bullying, demilitando-o ao bullying escolar/infantil.


O grupo escolheu esse tema pois é um tema que está ligado diretamente ao cotidiano dos educadores, por se tratar de uma prática que impacta  no desenvolvimento educacional e psicológico da criança e por ter tido maior visibilidade nos últimos anos, sendo atribuído a ele diversas tragédias.

OBJETIVO

O objetivo desta pesquisa é entender o bullying, o que o leva a ser praticado (na maioria das vezes o causador também é vítima), a aprender a identificar casos de bullying e trabalhando em cima disto desenvolver um sistema de apoio à criança/adolescente que sofre o bullying, ajudando no desenvolvimento sem receios de sua personalidade e potencial.
É criar um sistema de prevenção ao bullying, enfatizando a importância das diferenças e implantar esta prática em âmbito nacional.

METODOLOGIA

As etapas de nosso trabalho será dividida da seguinte forma:

- Estudar o que é o bullying
- Quais os impactos na criança/adolescente
- O que leva a esta prática
- Consequências do bullying
- Como identificar o bullying na escola
- Como prevenir o bullying
- Como acompanhar/tratar casos já identificados de bullying.