segunda-feira, 26 de novembro de 2012

P.G.- SEMÂNTICA E PRAGMÁTICA

O trabalho abaixo produzido pelo grupo é referente à matéria de Semântica e Pragmática, ministrada pelo Prof. Hélcius, e tinha como objetivo  demonstrar uma frase em que a intenção da mensagem era passar o sentido pragmático e não semântico.

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"Era sexta-feira, véspera de feriado e o dia não começou muito bem.
Logo pela manhã o carro não deu partida e constatei que a o problema era a bateria, o zelador do condomínio utilizou o recurso de carregar a bateria utilizando outro automóvel e consegui chegar ao trabalho.
No fim do dia, como o trânsito estava carregado, decidimos, eu e o pessoal do escritório, parar no Habib’s e comer alguma coisa antes de voltar para casa, porém tivemos que fazer o meu carro pegar no tranco para chegar até o Habib’s.
Por volta das 21h resolvemos ir embora. O carro deu partida direitinho e segui meu caminho, foi quando ao tentar entrar na Av. dos Bandeirantes, o carro morreu. O rapaz do carro atrás do meu, me ajudou empurrando meu carro até o acostamento e um outro rapaz que tinha cabos / carregadores de bateria se ofereceu para ajudar.
Não teve jeito, a bateria não carregou e os rapazes foram embora me deixando sozinha.
Liguei em casa e pedi para meu marido providenciar o guincho via seguradora e enquanto eu falava ao telefone apareceu um rapaz de moto com avental de oficina mecânica oferecendo ajuda. Disse que trabalhava circulando pelas ruas próximas ao aeroporto de Congonhas no período da noite e perguntou qual o defeito do carro.
Expliquei que era a bateria e ele pediu para verificar, nisso avisei meu marido para esperar que talvez conseguisse consertar o carro ali mesmo.
De tempos em tempos meu marido ligava para saber se estava tudo bem e então eu confirmei que o rapaz ia buscar uma bateria para trocar e que não precisava chamar o guincho.
Ao desligar o telefone meu marido anunciou aos pais dele que tinha alguém me ajudando com o conserto do carro, porém uma das frases que ele utilizou foi:

- O cara vai “enfiar a faca” na Edna!

Tempos depois meu filho mais velho (8 anos) percebeu que o mais novo (5 anos) estava passando mal e perguntou:

- Derek, o que você tem? Está passando mal?

E o Derek respondeu já chorando:

- Você não ouviu Yuri? O pai falando que o homem vai enfiar a faca na mãe!

Então, tiveram que explicar para ele que o significado de “enfiar a faca” era “ cobrar por um produto ou serviço um valor acima do realmente devido”  e não  “furar com a faca, cortar, machucar ou mesmo matar”



Frase inicial:
- O cara vai “enfiar a faca” na Edna!

Sentido Semântico:
  • Furar com a faca, cortar, machucar ou mesmo matar.

Sentido Pragmático:
  • Cobrar por um produto ou serviço um valor acima do realmente devido."


domingo, 4 de novembro de 2012

P.G: BULLYING - ARTIGO DE OPINIÃO

Geralmente toda ação que existe é consequência de outra ação.
Analogicamente poderíamos associar este fato à Terceira Lei de Newton, conceito este que afirma existir uma reação de igual intensidade na mesma direção em sentido contrário à força aplicada.
Traduzindo em miúdos, quando alguém sofre algum constrangimento tende a descontar de alguma forma em algo ou alguém.
Alguns canalizam esta energia para o esporte, a música, ou então tentando constranger alguém, com certa vulnerabilidade do alvo, quase sempre fortalecido com alguns meandros de seu meio social.
Estamos nos referindo à violência que ocorre tanto em escolas particulares como públicas, muitas vezes camufladas, por que se faz vista grossa a certos comportamentos, considerados 'brincadeira de criança'.

Não se sabe exatamente há quanto tempo o bullying começou, supõe-se que desde o início da vida em sociedade, quando as diferenças e defeitos chamam mais atenção do que as igualdades e as qualidades.E desde sempre camuflado sob a imagem de 'brincadeira'. Brincadeiras de mau gosto, com consequências desastrosas ao bem estar do ser, que se sente impotente, inseguro e retraído, muitas vezes levando ao suicídio ou ao homicídio.
O cuidado, a atenção, a prevenção, o trabalho em cima das igualdades e a punição por atos de bárbarie disfarçados de brincadeira são os passos importantes para acabar com a violência.

BULLYING NÃO É BRINCADEIRA!

P.G.: BULLYING - NOTÍCIA

Em cima da propaganda anti-bullying produzida pelo grupo,  foi criada uma notícia fictícia sobre o que aconteceu a partir daquela campanha:




Hoje às 09h11 - Atualizada hoje às 09h16


Inscrição para concurso público na área da educação aumentou 87,0% em 2013 com base em 2011, é o que aponta o MEC em setembro – Principal motivo foi a confirmação da extinção do bullying nas escolas

Jornal do Brasil Varonil

Em julho desse ano, o total de inscrições para concurso público na área da educação atingiu a alta de 87,0%, em relação ao mesmo período de 2011, isso porque não houve concurso em 2012 devido ao período de eleição para a prefeitura de São Paulo. Outro motivo e mais importante, informado pelo MEC foi a confirmação da extinção do bullying que acontecia constantemente na área da educação, aterrorizando alunos, pais e principalmente professores que às vezes nem chegavam a exercer devidamente sua função e já se afastavam do cargo alegando incapacidade por motivos de saúde, como depressão, síndrome do pânico, stress e outros.
Assim, a prefeitura de São Paulo vinha trabalhando com um quadro deficiente no funcionalismo público na área da educação a anos, onde a grande maioria das unidades de educação mantinha a carga horária de aulas a base de professores eventuais prejudicando consideravelmente a qualidade do ensino público. Isso porque, nem sempre o professor disponível para uma disciplina era qualificado para tal, ou seja, apenas se encarregava de manter alunos dentro da sala de aula.
Estudos apontam que a extinção do bullying foi constante e gradativa, realizada através do trabalho da policia civil e militar, dos agentes de saúde e com o apoio da comunidade que realizaram trabalhos de conscientização pela paz e tranqüilidade em diversos ambientes sociais como escolas, rodoviárias, praças, parques, praias, quadras, ginásios de esportes, campos, estádios e tantos outros locais de acesso ao público.A prefeitura e ao estado coube a divulgação desse trabalho através de cursos e treinamentos para os agentes responsáveis pelo intercâmbio e apoio ao assunto em questão. Desde meados de 2004 as inscrições para concurso público vinham sofrendo queda, pois para os professores já não era interessante trabalhar em local de alto grau de stress e risco, os professores que estavam se formando preferiam tentar uma vaga nas instituições privadas evitando as instituições públicas onde a maioria das ocorrencias de bullying aconteciam. Felizmente, hoje já não se fala mais em violência nas escolas e tanto para alunos e professores como para os pais as escolas voltaram a ser locais seguros para todos.


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

P.G: BULLYING - RESENHA CRÍTICA


Pesquisamos sobre Bullying porque atualmente falar de violência é falar também sobre bullying. O termo bullying refere-se a todo tipo de violência física como agressão e também condutas verbais, desde os simples insultos, a fazer piadas e gozar com o outro, ridicularizar, etc.. Bullying é uma forma de pressão que acarreta, por vezes, traumas muito significativos na vida das pessoas que são vitimas diarias deste tipo de maus-tratos. O bullying ocorre em vários tipos de ambientes e com vários tipos de pessoas, porém a escola é um dos contextos em que o Bullying mais se faz sentir, uma vez que se encontram num mesmo espaço muitas crianças e que se torna difícil para os adultos, professores e coordenadores vigiarem todos os comportamentos e intervirem antecipadamente. O Bullying, ocorre como qualquer outra forma de assédio ou maltrato, ocorre habitualmente por crianças que têm, por qualquer motivo, mais força ou poder do que a vítima. O agressor quando descoberto, por vezes acusa a vítima de ser responsável pelo abuso e maltrato a que foi sujeita. Já a vitima algumas vezes sente-se verdadeiramente responsável pelo que aconteceu, se sente culpada por ser feia, gorda, fraca, etc.. Esta forma de violência passa, na maior parte das vezes, despercebida aos olhos dos pais, dos professores e da sociedade em geral. A vítima de bullying pode sofrer este tipo de maltrato durante muito tempo sem que ninguém perceba o que está acontecendo. O agressor exerce uma enorme pressão, causando medo e ameaçando a vitima para que se mantenha em silêncio. Muitas vezes, os pais e os professores só notam o que está se passando quando percebem os efeitos dos danos desta pressão, que se manifestam sob a forma de fobia à escola, baixo rendimento escolar, depressão e outras doenças. Observarmos em nossa pesquisa que nem sempre este tipo de problema numa criança ou num jovem significa que ele seja vítima de bullying, há muitas outras razões possíveis, mas ser vítima de bullying é uma hipótese a investigar com seriedade. Verificamos que o bullying deve ser tratado o mais rapidamente possível. A vítima de bullying deve ser apoiada por um psicólogo, o agressor também deve ser acompanhado porque o exercício persistente e continuado de bullying é revelador de um enorme mal-estar interno. O registro de casos de Bullying é muito elevado. Nós, futuros professores, devemos estar mais atentos a esta realidade para tentar de alguma forma evitar o impacto devastador que o bullying pode causar, comprometendo o desenvolvimento da criança. A auto-estima é a primeira a sofrer danos e, por vezes, em situações muito graves, danos irremediáveis. Os pais e os familiares de uma maneira geral, também devem estar muito atentos a esta realidade, principalmente quando sabemos que a criança tem uma característica qualquer que a torna vítima fácil, nomeadamente, se sofre de obesidade ou se tem uma dificuldade qualquer de expressão, por exemplo, se é gago, tem tiques, é bastante calado ou falador, etc., isto é, se de alguma forma a criança foge aos padrões normativos. Se cada um de nós fizer a nossa parte na busca pela proteção de nossas crianças, com certeza conseguiremos reduzir ou quem sabe acabar com esse mal que ronda a educação e a sociedade.





P.G.: BULLYING - ARTIGO DE OPINIÃO


“Não consigo nem imaginar o que é viver assim durante anos, ainda mais sendo uma criança.”
Palavra de origem inglesa, que vem sendo amplamente usada em nosso país e pode ser definida por toda a maldade que carrega em seu significado: agredir, amedrontar, assediar, atormentar, aterrorizar, bater, chutar, caluniar, difamar, discriminar, divulgar apelidos, dominar, empurrar, excluir do grupo, fazer sofrer, ferir, humilhar, ignorar, isolar, dentre outras coisas mais.
Certamente, essas práticas violentas ocorrem há anos nos espaços escolares e, em alguns casos são classificadas como brincadeira de criança, sem grande importância.
Existem milhões de casos por aí, e o problema é que muitos vivem sob ameaça de bullying sem reagir ou chamar a atenção de pais e professores.
Só há uma arma diante da impotência, a atitude. Aos pais cabe impor limites a seus filhos dentro de casa, desde cedo, pois, como dizia Freud, “educar é frustrar”. Cabe também, sempre prestar atenção em seu comportamento. Caso perceba algo diferente, consegue detectar  precocemente se está sendo vítima da maldade do mundo. A escola cabe a prevenção, a educação, o falar sobre isso aberta e francamente desde cedo com os alunos e com os pais, além da punição severa e exemplar, para que o mau exemplo não tome ares de heroísmo. E ainda, a cada cidadão cabe bem exercitar a justiça, usando uma mesma e exata medida para o que deseja pra si e para os outros. Mas, uma coisa é certa, o sucesso depende do envolvimento de todas essas esferas, do individual ao coletivo, em especial da família,  apesar de ser a escola o palco principal das agressões, é a família a grande responsável pela educação e pelos valores que devem ser passados aos filhos dos homens.



P.G. - BULLYING - TIRINHA


“É inacreditável como uma criança consegue despertar o monstro adormecido que existe dentro dela, agindo de maneira cruel e impetuosa.”
















A tirinha acima retrata um momento de bullying a um garoto deficiente físico.
É interessante ponderar sobre o processo de superação que o garoto deve ter passado ao não sucumbir às provocações do bully e a satisfação ao não ter mais motivo para servir de chacota ao agressor.


PG: BULLING - ENTREVISTA

Durante nossa pesquisa sobre o bullying foi conversado com diversas pessoas, perguntando a elas sobre suas experiências.

Ouvimos relatos de todos os tipos, do bullying mais "leve", aquele de apelidos de mau gosto, a bullyings mais pesados, como perseguição.

Um caso que nos chamou bastante atenção foi do Jhonathan Silva pela reação que ele teve e a idade com que aconteceu.

O Jhonathan topou participar de nossa pesquisa nos autorizando a reproduzir sua imagem.

É terminantemente proibido utilizar este vídeo/entrevista em outros locais e com outros conteúdos sem sua prévia autorização.




Os assédios sofridos pelo Jhonatan é a rotina de muitos garotos e garotas no mundo todo.
Embora ele tenha premeditado levar o canivete para ameaçar o colega, podemos ver que foi a atitude desesperada de um garoto que só queria sossego. 
Jhonatan é uma pessoa ponderada e equilibrada que não deixou que os aspectos negativos de sua experiência escolar lhe afetassem na pessoa que é hoje.
É interessante a conclusão que ele tira de seu agressor, não o culpando por suas atitudes, mas entendendo que ele era também uma vítima.
Como citamos em mais de um post ser vítima não justifica a agressão mas ajuda a entender o porque do comportamento agressivo.
Essa compreensão ajuda tanto ao agredido, que entende que é um problema do próprio agressor e não culpa sua, como ao agressor, que compreendendo que se trata de um distúrbio pode procurar ajuda.

Jhonatan não tomou atitudes mais agressivas pois além de o agressor ter parado com os ataques, tinha uma mente racional para um garoto tão jovem. Mas infelizmente não é o que ocorre com todos os garotos e podemos ver isso o tempo todo com tragédias como a do Realengo e de Columbine.

Devemos trabalhar para ajudar os jovens, tanto os agredidos como os agressores, a entender que ser diferente não é um defeito e sim uma coisa positiva. 
Ensinar o respeito, a tolerância e paciência.
Acompanhar os casos de bullying e ajudar cada jovem a saber seu valor e não fraquejar mediante estas situações, tendo a atitude correta de procurar ajuda sem medidas desesperadas.


Hoje Jhonatan tem 26 anos, leva uma vida sem traumas e quer trabalhar conosco neste projeto contra o bullying.

Obrigada por sua participação Jhonatan!