terça-feira, 22 de maio de 2012

PARA PENSAR...

Na ultima sexta (19) tivemos aula de "Introdução à Docência" e nos foi apresentado pela Profª Marta um texto super interessante que decidimos compartilhar aqui.
Esse texto gerou uma discussão sobre a vontade de estudar, de realizar e sobre a educação.
Eu mesma, que escrevo aqui agora, tive um momento de reflexão sobre a importância da educação. Mais do que na escola ou na faculdade, a educação primordial que temos é com nossa família e com aqueles que convivemos. Nos leva a refletir sobre a grande influência que temos sobre as outras pessoas e quão grande é a responsabilidade daqueles que irão lecionar para o nosso "amanhã".


Faça parte dos 5% 
Certa vez, tivemos uma aula de Fisiologia na escola de Medicina, logo após a Semana da Pátria. Como a maioria dos alunos havia viajado aproveitando o feriado prolongado, todos estavam ansiosos para contar as novidades aos colegas e a excitação era geral. Nosso velho professor entrou na sala e imediatamente percebeu que iria ter trabalho para conseguir silêncio. Com grande dose de paciência tentou começar a aula,  mas você acha que minha turma correspondeu? Que nada. Com um certo constrangimento, o professor tornou a pedir silêncio educadamente. Não adiantou. Ignoramos a solicitação e continuamos firmes na conversa.Foi aí que o velho professor perdeu a paciência e deu a maior bronca que eu já presenciei.
"Prestem atenção porque eu vou falar isso uma única vez", disse, levantando a voz, e um silêncio carregado de culpa se instalou em toda a sala. E o professor continuou:


"Desde que comecei a lecionar, isso já faz muito anos, descobri que nós, professores, trabalhamos apenas 5% dos alunos de uma turma. Em todos esses anos observei que de cada 100 alunos, apenas 5 são realmente aqueles que fazem alguma diferença no futuro; apenas 5 se tornam profissionais brilhantes e contribuem de forma significativa para melhorar a qualidade de vida das pessoas.
Os outros 95 servem apenas para fazer volume; são medíocres e passam pela vida sem deixar nada de útil. O interessante é que esta porcentagem vale para quase tudo no mundo. Se vocês prestarem atenção, notarão que, de 100 professores, apenas 5 são aqueles que fazem a diferença; de 100 garçons, apenas 5 são excelentes; de 100 motoristas de táxi, apenas 5 são verdadeiros profissionais. E podemos generalizar ainda mais: de 100 pessoas,
apenas 5 são verdadeiramente especiais.

É uma pena muito grande não termos como separar esses 5% do resto, pois, se isso fosse possível, eu deixaria apenas esses alunos especiais nesta sala e colocaria os 95% restantes para fora, e então teria o silêncio necessário para dar uma boa aula e dormiria tranqüilo à noite, sabendo ter investido nos melhores. Mas, infelizmente, não há como saber quais de vocês são esses 5% de alunos especiais. Só o tempo é capaz de mostrar isso. Portanto, terei de me conformar e tentar dar uma aula para esses alunos especiais, apesar da confusão que estará sendo feita pelos 95% restantes. Claro que cada um de vocês sempre pode escolher a qual grupo pertencerá. Obrigado pelaatenção e vamos à aula de hoje."

Nem preciso dizer o silêncio que ficou na sala e o nível de atenção que o professor conseguiu após esse discurso. Aliás, a bronca tocou fundo em todos nós, pois depois desse dia minha turma teve um comportamento exemplar em todas as aulas de Fisiologia, durante todo o semestre; afinal, quem gostaria de espontaneamente ser classificado como fazendo parte dos 95% que o professor gostaria de ver longe dali?

Hoje não me lembro de muita coisa das aulas de Fisiologia, mas a bronca do professor eu nunca mais esqueci. Para mim, aquele professor foi um dos 5% que fizeram a diferença em minha vida. De fato, percebi que ele tinha razão e, desde então, tenho feito de tudo para ficar sempre no grupo dos 5%, mas, como ele disse, não há como saber se estamos indo bem ou não; só o tempo dirá a que grupo pertencemos.

Contudo, uma coisa é certa: se não tentarmos sermos especiais em tudo o que fazemos, se não tentarmos fazer tudo o melhor possível, seguramente faremos parte da turma do resto.

 Autor desconhecido


O texto foi nos entregue pela professora, mas conseguimos encontrar na internet:
http://www.paponosso.com.br/pages/Papo_Nosso.asp?papo=1097&s=2

Acessado em: 22 de Maio de 2012 às 18h03

GÊNEROS TEXTUAIS - ENTREVISTA

CONHEÇA SEUS BLOGUEIROS!

Fizemos uma curta entrevista com as pessoas do grupo para que você possa conhecer mais sobre quem escreve aqui.

A primeira "entrevistada" é a Salete Rodrigues.

PC- Porque você esta fazendo faculdade de letras? Qual seu objetivo?

S - "  Minha descoberta nessa área foi repentina, pois estava cursando o 1º ano do colegial quando conheci uma profissional exemplar. Ela foi minha professora e gramática e literatura, a professora Edna.
Em sala nós alunos percebíamos a todo momento o amor e a dedicação  que ela tinha para conosco.
Antes de eu ter a oportunidade de ser sua aluna eu odiava a matéria Lingua Portuguesa, porque não conseguia aprender, mas com a professora Edna foi diferente. Consegui  entender toda a matéria e o mais importante, passei a amar a profissão. Com tudo isso passei a ter certeza que podemos fazer a diferença no mundo, pois se de cada sala com quarenta alunos conseguirmos fazer com que cinco deles se interessem pelos estudos e gostem da matéria, ja terá valido à pena. "

Salete tem 35 anos e trabalha com atendimento de agência. Seu objetivo, como podemos ver nesta pequena entrevista, é ser professora e incentivar o gosto pelo estudo.


E você? Qual seu objetivo?
Compartilhe conosco!

ANÁLISE DA CONVERSAÇÃO

Abaixo segue trabalho produzido pelo grupo sobre Análise da Conversação.


A conversa é na mesa de jantar, entre três homens da mesma família

H60 - Homem de 60 anos | H33 - Homem de 33 anos | H30 - Homem de 30 anos

H60- O:: eu acho que não sei o que me pega um pouco... já pela minha idade e minha experiência é:: essa coisa da qualidade da mão de obra... e eu eu sou muito ligado a música... e vocês... o André músico o Rafael também toca mas profissionalmente voltado pra outra área... mas o que tá me pegando já há muito tempo é a qualidade da mão de obra seja qual for a:: área então eu num num num tô com muita paciência pra suportar determinadas situações como é que é pra você isso aí lá na tua ceara OU já nos outros trabalhos que ce teve?
H30- Ah ta  várias empresas que eu trabalhei é (ininteligível) é muita tem muito disso mesmo acho que a gente quer a gente é muito exigente com com com com com a produção de certos trabalhos com diversas coisas e você as vezes trabalha com pessoas que na mesma área que mexem de repente nos mesmos trabalhos tem as mesmas finalidades tem os mesmos objetivos só que você é mais perfeccionista mais exigente você quer que seja acha que é melhor ser feito  de tal forma... e quando ce percebe as pessoas conduzem de outra forma que você não gosta ou então é que no meu caso é: o trabalho é mais chato né? Mexer em em cálculos e finanças planilhas não é nada cria\criativo é mas não é nada que:: que possa é:: sei lá é:: é até chato falar sobre esse negócio entendeu?  Não é  são atividades chatas pra maioria das pessoas só que como eu trabalho com isso e eu até eu gosto eu acho que mas é a mes\mesma ideia também só que isso não vem nem de acho que mão de obra ruim ou desqualificada na verdade (ininteligível) tem hoje (ininteligível) tem pessoas que tem qualificação técnica e conhecimento currículo muito elevados mas ao mesmo tempo:: são pessoas horríveis né? São pessoas que trabalham muito mal pessoas que conduta uma ética ruim tem cargo de gestão e: são péssimas então vai desde a pessoa vamos dizer com nível de currículo cultural baixo até uma pessoa que se diz com nível cultural altíssimo mas que ao mesmo tempo é de repente é PIOR do que uma pessoa que não é [assim]
H60- [uhum]
H60- E pra você André o que ce tem... sentido ?
H33- É:::... Quando ce começou a falar eu comecei a pensar nas coisas assim do dia-a-dia de ... Ce falou mão de obra né? Do mai\mais assim a gente como cliente a gente pedindo coisa ou querendo ser bem atendido é:: como isso tá muito ruim né eu eu eu pensei nisso isso que veio a cabeça né? Que a gente acabou de pedir uma pizza e a gente lembrou de como ce é atendido de uma forma né? Às vezes parece que as pe... Aí eu não sei o quanto que tem disso da pessoa tá também insatisfeita o que faz com que ela com que piore a qualidade do serviço dela também então ela vai [ fazendo]

H30-[É]
H33- Aí de repente na empresa tem muito tem muita gente que tá meio que acomodada né? Então faz o serviço mais ou menos e meu nos tamo indo é:: então veio assim na minha veio na minha cabeça como é que e:: e a forma como é que se fazem as coisas aqui por exemplo a parte de atendimento você ser atendido OU ou a a quando você é coagido  né? Porque hoje em dia ce recebe muita ligação de banco dos jornais os caras querendo te forçar a comprar  a a a é uma forma de lidar assim que eu acho...  até desrespeitosa né? E aí você quer cancelar um serviço também é um outro é um outro problema então

H60- Não ce sabe que eu tenho trauma esse pessoal pegando esse gancho aí gente dessa entidade ou da outra que liga recentemente me ligou uma uma pessoa da Vivo eu tava no teatro e:: e: não dava pra eu atender a pessoa aí pra não ser desrespeitoso eu falei aa você: liga:: as quatro e meia da tarde ela perguntou

H33- Desliga aí

H60- Aí eu esqueci né ã:: e a pessoa ligou... né mais tarde e eu atendi... Ah então aí fica aquela sabe aquela conversa falsa simpática era da Vivo tal porque não sei o quê porque tal e ti e: eu falei olha querida é o seguinte eu tô trabalhando e eu não tenho interesse nenhum ã:::  em mudar meu plano pra Vivo e depois eu percebi que eu tava seguindo sozinho a conversa porque bateu o telefone na minha cara

H30-  Nossa
H33- Não
H60- Sabe essa coisa
H30-  [É mas a net faz muito isso]
H60- [e essa pessoa sabe que nunca vai ser] identificada ACHO
H30-  A net faz isso vai ligar reclamando a net é um dos piores serviços que tem ce começa a falar com a pessoa lá ce  começa a trunca a pessoa trunca aí a pessoa vai e desliga na tua cara    beleza

H60- Não filtro Europa
H30- Depois ce pede o  ce pede o código que eles dão pra ce rastrear ligação que ce tem o direito de pegar a ligação gravada vi::xe:  não vou mandar pro seu qual o e-mail do senhor? É tal nunca ce vai receber o e-mail com a ligação gravada
H60- É:::
H30- Com a gravação nunca
H60- É muito louco isso aí meu
H30- É:... que eu acho que o que rola muito é conflito de interesses né a pessoa trabalha numa empresa ela quer sempre ver o lado dela o lado dela o lado dela e:: nada contra a pessoa ver o lado dela só que a pessoa tá inserida numa empresa a pessoa tem que entender que ela tem que trabalhar PARA a empresa pode ser uma ONG pode ser uma empresa capital aberto ou:: qualquer coisa uma cooperativa ce não tem que trabalhar primeiro ce tem que pensar eu tenho que trabalhar pra atingir o resultado da empresa
H60- Uhm
H30- Como um todo depois é... Ver o meu lado também então
H60- Eu eu  acho que isso de certa forma tá ligado a uma entre aspas IGNORANCIA  ahn de uma grande maioria tem tem uma história famosa de um um  pianista que ia entrar prum concerto como primeira vez no Carnegie Hall e o maestro... e ele tava apavorado e olhando assim pela fresta da: cortina então o maestro chegou pra ele e falo:u ó você não sabe nada de música... aí o pianista que já tava apavorado ansioso ficou [pior ainda]
H30- [nossa]
H60-  Ó mas tem o seguinte eu não sei nada de música agora ce tá olhando esse pessoal aí todo lá... pela cortina ? Eles sabem menos que nós. ISTO em parte é verdade agora... Me parece que dessa forma generalizada fica sempre isso quem está no topo desta ou daquela situação se acha sempre extremamente superior a qualquer outro ser
H30- Uhum
H60- Esse pessoal aí quando de repente bate com o André que questiona umas coisas pertinentes... você... ou eu quando se eu domino  se eu domino aquele quesito lá a ser discutido eles já não gostam... né? Então existe essa [contrarreação]
H30- [é.. é isso mesmo]
H60- e de repente BUM some desaparece. Já não rolou?  Ahhh aquele caso lá da Amil que: iam fazer desconto? Fala pra ele rapidinho que você teve que cair matando em cima da pessoa lá falei não ma pera aí , nós dissemos que perguntamos e nos foi dito o que que não seria descontado
H33- É aí que é::: aí acho que não sei se é uma coisa que também é dessa dessa parte de repente cultural nossa aqui: de não saber se respeitar mas é porque eles acabam não respeitando a gente é::  que em outros países não deve ser assim né não deve acontecer dessa forma quer dize:r na hora que ce pede ce quer cancelar ou ce pede desconto os caras eles fazem de tudo pra que não aconteça como desligar na cara

Análise:

Analisando a filmagem e a transcrição\corpus acima, usando como base no livro Análise da conversação, de Marcuschi, notamos alguns recursos utilizados na fala, como a paralinguagem (uhm, uhum), a cinésica (mexem nos dedos, nas alianças), a proxêmica (os interlocutores estão próximos, e dependendo do momento, se aproximam mais, principalmente quando solicitam uma resposta); não identificamos em nenhum momento a tacêsica, e o silêncio na conversa só apareceu no formato de pequenas pausas. Tais pausas apareceram diversas vezes. Houve poucos segmentos ininteligíveis, e poucos truncamentos de palavras. A superposição de vozes apareceu algumas vezes. Os alongamentos de vogais foram frequentes.
Indicamos os falantes como H60, H33 e H30 (trata-se de conversa entre pai e dois filhos, a respeito de assunto que aparentemente incomoda aos três).
Os locutores alternavam o turno da fala em geral com muita ordem e coerência, em geral sem superposição de vozes, e sem simultaneidade de vozes. O marcador conversacional “né” apareceu diversas vezes, bem como o “uhm” e “uhum” marcando a participação dos outros interlocutores. A mudança de turno em geral ocorreu por passagem. O assalto foi raro.
Apareceram ao longo do corpus MCs simples (é), MCs compostos (sabe essa coisa), eMCs oracionais (é muito louco isso aí meu), e MCs prosódicos (apareceram pausas, e entonação diversa, com ênfase de algumas palavras.
A conversa foi coerente e coordenada. Os locutores trabalharam de forma cooperativa, co-produzindo um sentido, um foco comum. A interação progrediu, pois os três locutores partilhavam de opiniões aproximadas sobre determinado assunto, demonstrando interesse enquanto o outro explanava sua opinião. Houve marcas de atenção como balançar de cabeças, concordando.

Bibliografia:
MARCUSCHI, L. A. análise da conversação. 6 edição. São Paulo: Ática, 2007b.





O MAIOR ROUBO DE JÓIAS DO BRASIL

Abaixo segue trabalho produzido pelo grupo sobre o maior roubo de jóias do Brasil:

Fato


No dia 27 de agosto de 2011 às 23h50, 12 bandidos entram no setor de cofres particulares de uma agência do Banco Itaú, na Avenida Paulista com a Rua Frei Caneca, que contém aproximadamente 2.500 cofres e levam um tesouro em pedras preciosas, ouro e relógios avaliados em, no mínimo, 100 milhões de reais. Os cofres possuem guarda, duas portas: uma gradeada e outra de aço, câmeras e sensores de movimento.
Disfarçados de equipe de manutenção, pois o banco passava por uma reforma, os bandidos renderam o guarda de plantão e executaram o roubo. O crime ficou cerca de uma semana sem ser divulgado. Especula-se que a quadrilha que executou o roubo é o mesmo que planejou e executou o assalto ao Banco Central, o maior roubo à banco do Brasil, que virou até filme.  

Ponto de Vista da Mídia
Veja – Ed. 2234

O Grande Roubo das Jóias
14 Setembro 2011 





O que se percebe sobre o ponto de vista da revista Veja, os policiais demoraram para tomar providências e isto foi entendido como uma co-participação da polícia e de funcionários com o crime, o que fica evidente pelo tempo de demora do início das investigações (uma semana após o assalto).


 “Há o risco de que eles estejam interessados em chegar aos bandidos de forma extraoficial, para chantageá-los e ficar com parte do que foi roubado.”

Análise
OGênero: Notícia | Argumentativo.
OSuporte: Revista.
OIntencionalidade: Informar e detalhar sobre o roubo das joias e especular o envolvimento da polícia.
OAceitabilidade: A notícia é completa e bem clara. Desta forma a aceitabilidade pelo público é fácil, uma vez que este não fica perdido no assunto.
OSituacionalidadeVárias situações são abordadas em cima do roubo: o sistema de segurança, o que foi roubado, quem foi lesado e a demora da polícia em agir.
OInformatividade : Possui um alto grau de informatividade uma vez que aborda todos os aspectos possíveis do fato, de pontos de vista não abordados anteriormente.
OIntertextualidade: O utiliza de intertextualidade ao  nos dar informações sobre o sistema de segurança e sobre as jóias roubadas.
OCoerência: O texto é contínuo e não desvia do assunto, retoma o assunto ao longo da notícia dando ao mesmo tempo novas informações.O texto é fortemente relacionado ao fato.
OCoesão: Ao longo da notícia podemos ver caixas de texto separadas que nos dá informação sobre o sistema de segurança, sobre as joias roubadas e a opinião dos que tiveram algum pertence roubado.




A reportagem na integra pode ser vista  no acervo digital da veja: http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx